Retrospectiva Android: Relembre a história do sistema operacional do Google

A plataforma que vai completar cinco anos de existência possui 75% do mercado do smartphone

Hoje, a plataforma Android possui 75% do mercado de smartphones. No total, mais de 500 milhões de aparelhos e mais de 600 dispositivos diferentes usam o sistema. Segundo o Google, a plataforma Android ganha nada menos do que um milhão de novos usuários todos os dias!

Criada em 2003 por Andy Rubin, a Android Inc. foi, a princípio, uma empresa de tecnologia totalmente independente. Dois anos mais tarde, em 2005, o Google comprou a companhia e colocou todo seu time para desenvolver uma plataforma móvel baseada em Linux; nascia então o sistema operacional “aberto” Android. O primeiro aparelho com o novo sistema foi lançado em 2008 nos Estados Unidos. No Brasil, o HTC Magic só chegou um ano depois; em setembro de 2009.

Hoje, o Android está na versão 4.2. Para batizar cada versão, o Google resolveu dar nomes de sobremesas a cada atualização do sistema. Em Abril de 2009, a versão 1.5 – ou “Cupcake” – introduziu a correção automática nos textos e também os famosos “widgets”; que até hoje são uma das melhores funções da plataforma.

Em seguida, a versão 1.6 “Donut” trouxe a busca online automática a partir da página inicial do aparelho; mais do que isso, a apresentação do consumo de bateria também foi atualizado – mostrando em percentual, quanto cada aplicativo estava consumindo da energia do aparelho. Ainda em 2009, a versão 2.0 “Éclair” permitia o uso de múltiplas contas do Google em um mesmo aparelho, o que facilitou o sincronismo de emails e contatos pra muita gente.

Em janeiro de 2010, o Android 2.1 trouxe uma função inovadora; passou a ser possível ditar textos para o aparelho realizar buscas na internet – o que surpreendeu muita gente. Em seguida, na versão 2.2 “Froyo”, a grande novidade foi a possibilidade de transformar o dispositivo em um ponto de acesso via wi-fi usando a rede 3G. Além disso, um grande passo nessa fase foi a introdução do Flash no navegador, o que bateu de frente com seu principal concorrente, o iPhone.

Já no final de 2010, a versão 2.3 trouxe pela primeira vez o suporte a voz sobre IP; o famoso VOIP, que permite o uso de aplicativos para chamadas de voz como o Skype, por exemplo. E no início de 2011, o Android 3.0 foi o primeiro a operar em telas maiores, com gráficos melhores e um sistema de barra de avisos totalmente reformulado. Nessa fase surgiu também a janela para gerenciamento de aplicativos abertos; trazendo mais uma experiência dos PCs para os telefones inteligente.

No final do ano passado, o Android 4.0 “Ice Cream Sandwich” reformulou toda a interface da plataforma mais usada no mundo. A principal novidade foi a criação de pastas na tela principal do aparelho. Além disso, a partir desta versão passou a ser possível escolher quais aplicativos devem começar a rodar assim que você ligar o smartphone.

Em julho deste ano, a versão 4.1 “Jellybean” incluiu novos elementos internos e uma nova pesquisa. Mas a parte mais impressionante ficou com a velocidade; quem atualizou garantiu que o “Android havia ficado mais rápido do que nunca”. E a atualização 4.2 ficou por conta da segurança. Esse é um ponto vulnerável do Android. Ao longo desses anos, diversas falhas e vulnerabilidades já foram encontradas na plataforma, e ela é hoje alvo para inúmeros vírus e malwares.

Por ser uma plataforma aberta, o Android conta com diversas opções de lojas de apps para seus usuários. A oficial é a Google Play, mas alguns aparelhos, como os tablets da Amazon, usam uma loja de apps própria da empresa - a Amazon App Store. Ao todo, de acordo com o Google, a loja Google Play tem mais de 700 mil aplicativos diferentes e mais de 25 bilhões de downloads já foram feitos por seus usuários - seja de apps pagos ou gratuitos.

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