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Muita gente prefere só passear aos finais de semana; tem que já adotou a bike como meio de transporte; outros treinam pesado para competir profissionalmente. A questão é que em todos os casos, o “encaixe” do ciclista na bicicleta não é mero detalhe.
O sistema de análise biomecânica que ajusta a bicicleta ao usuário é chamado “Bike Fit”. Traduzindo livremente o termo para o português seria algo como “o encaixe do ciclista na bike”.
"Esse ajuste consiste extanmente na correção do posicionamento para evitar lesão e melhorar rendimento. Também vale para o cicloturista, pois evitar a lesão é válido para qualquer ciclista", explica Felipe “Pipo” Campagnolla, profissional de “Bike Fit”.
Existem diversas formas de se fazer o “Bike Fit”. Baseados em fórmulas e medidas, nos métodos mais tradicionais, um profissional mede os membros do ciclista, sua flexibilidade e as distâncias da bike para ajustar a postura ideal do atleta. Hoje, com avanços tecnológicos e ferramentas de última geração, existe uma nova forma, mais prática e precisa, de fazer esse “encaixe”.
Este é o sistema mais moderno de “Bike Fit”. Aqui, sensores infravermelhos são colocados nas principais articulações do ciclista. Do outro lado da sala, fica este equipamento composto por um sensor de profundidade e uma câmera capaz de identificar os sensores em movimento. Dentro do aparelho, um microcomputador processa as informações em tempo real para criar um mapa de profundidade da imagem captada em três dimensões. No PC, um software é responsável por compilar quase 30 medidas do corpo e as apresentar na tela, de forma bastante didática e ilustrativa.
A principal diferença desse para outros métodos mais tradicionais é que as medições são todas feitas com o atleta em movimento, para simular como se ele estivesse realmente pedalando. Nos métodos mais convencionais, o “Bike Fit” é todo estático, ou seja, com o ciclista parado em cima da bike!
"O pouco que mexe na bike... o meio centimetro é muita coisa. Pode ser a diferença para uma melhoria de rendimento grande para um atleta ou para um amador que queira chegar em seu objetivo", explica Campagnolla.
"O pouco que mexe na bike... o meio centimetro é muita coisa. Pode ser a diferença para uma melhoria de rendimento grande para um atleta ou para um amador que queira chegar em seu objetivo", explica Campagnolla.
A coleta de dados é bem rápida; 15 segundos de avaliação são suficientes para analisar cada ponto de articulação do ciclista. Toda informação coletada é usada para ajustar a bicicleta. A precisão é milimétrica.
Outra ferramenta interessante é o “digitalizador de bicicletas”. É esta espécie de “caneta quadrada” com sensores infravermelhos nos cantos. Graças a ela, o profissional não precisa tirar cada medida da bike ponto a ponto.
"Ela desenha exatamente a bicicleta, após a avaliação, em terceira dimensão. Assim teremos diversas informações importantes da bike", diz Campagnolla.
"Ela desenha exatamente a bicicleta, após a avaliação, em terceira dimensão. Assim teremos diversas informações importantes da bike", diz Campagnolla.
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