Com toda essa polêmica em torno da violação de privacidade promovida pelos Estados Unidos a pessoas do mundo todo, é natural que os internautas se preocupem mais com a segurança de suas informações. E uma das proteções mais eficientes continua sendo a criptografia, algo simples que pode evitar problemas.
"A criptografia é uma ciência que você pode usar para embaralhar seus dados e dificultar que quem quer acessá-los veja o conteúdo", explicou recentemente ao Olhar Digital o especialista José Matias, da McAfee, que adianta: "Ela não é totalmente eficaz, é uma probabilidade. Eu posso levar anos para quebrar uma chave ou posso acertar na primeira vez. Cria-se uma barreira, mas não é um método 100% eficiente."
Separamos dicas de como usar o recurso com serviços que estão no dia a dia, assim você pode se proteger e - pelo menos tentar - evitar que algum incherido fique sabendo da sua vida particular e profissional.
No Windows
É possÃvel - e bem fácil - criptografar arquivos e pastas no Windows. Basta clicar com o botão direito do mouse sobre o que se quer proteger, ir à s abas Geral e, em seguida, Avançado. Lá, marque a caixa "Criptografar o conteúdo para proteger os dados" e confirme a ação.
Para reverter a ação é só seguir o caminho contrário. É importante fazer um backup do certificado de criptografia, pois, se isso for perdido, você ficará sem o arquivo ou a pasta.
No Mac
Quem usa o sistema da Apple tem mais trabalho, porque depende de um programa externo para criptografar arquivos ou pastas. Um deles é o Cryptor, que faz isso gratuitamente. Há uma forma de usar criptografia sem instalar nada, mas não diretamente, como no Windows.
É preciso criar uma imagem (lá dentro você põe arquivos ou pastas) e fazer com que ela seja criptografada. Abra o Utilitário de Disco e clique em Nova Imagem; na janela que se abrir é só escolher uma das opções de criptografia: 128 bits ou 256 bits, sendo que a última é mais segura e mais lenta.
Também é possÃvel criptografar pendrives e HDs externos. Abra o Finder e clique com o botão direito sobre a unidade; na própria janela do cursos já aparece a opção "Criptografar". Então é só digitar a senha e uma dica de lembrete.
Nos navegadores
Muitos sites e serviços populares já usam a navegação criptografada, como Facebook, Google, Wikipédia, Twitter, PayPal, entre outros. Nem sempre essa funcionalidade está ativa, mas é possÃvel forçar os sites a fazer isso.
Uma ferramenta criada pela EFF (Electronic Frontier Foundation) em parceria com o Tor Project chamada HTTPS Everywhere faz o trabalho, bastando instalá-la como extensão no Firefox ou no Chrome. Se você preferir, pode instalar o próprio Tor Browser, que já vem configurado para uma navegação segura - porém, mais lenta.
Mais dicas
Recentemente o Olhar Digital fez uma matéria em vÃdeo para tratar sobre criptografia.Clique aqui e confira; tem muitas dicas interessantes para quem quer se manter seguro.
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