Gears of War: Judgment

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Gears of War: Judgment

OverRun: uma invasão devastadora e inevitável


Depois de Halo 4, que tinha uma espera de aproximadamente três a quatro horas, somente outro jogo movimentava um número parecido de pessoas aqui na E3 2012: Gears of War: Judgment. Para testar a demonstração realizada por trás das portas, ficamos na fila por um bocado de tempo. Tempo suficiente para o restante da nossa equipe conferir a área inteira da Nintendo.
Hora do briefing (Fonte da imagem: Baixaki Jogos)
Dentro da sala, o “capitão” da Epic Chris Wynn passava as instruções básicas. A troca de armas pulou dos direcionais do d-pad para o botão Y, dando mais agilidade às classes, que precisam alternar entre suas habilidades. Sim, classes são a novidade no modo OverRun, que exige de todos os jogadores muito trabalho em equipe.
Classe a classe
Antes de partirmos para as cabines do jogo, os tipos de personagens foram explicados por um vídeo muito bem-humorado.
Do lado dos COGs, o primeiro destaque é Damon Baird, um engenheiro extremamente confiante, já conhecido de outros episódios. Ele é capaz de armar turrets em pontos estratégicos do mapa, tendo uma Gnasher em mãos para arregaçar qualquer alienígena que se arrisque chegando muito perto da base.
Na pele da médica da partida (Fonte da Imagem: Baixaki Jogos)
Cole integra a classe dos soldados, dotado de extremo vigor físico e armamento pesado. Ele é a principal alternativa para enfrentar os grandes Locusts explicados adiante, graças às armas Lancer e Boomshot. A habilidade dele é lançar caixas de munição para os companheiros. O difícil é aguentar tempo suficiente vivo para precisar dela...
A médica Sofia também usa uma Lancer e uma pistola, mas em vez das caixas de munição ela tem acesso a um medicamento capaz de reerguer, em algumas situações, os aliados. É o ideal para casos de emergência. Por fim, no time humano, temos o scout. Pense nele como um atirador de apoio. Longe dos inimigos, ele usa seu rifle para disparar mortalmente e para marcar os oponentes, de forma que todos os humanos possam vê-los no mapa.
(Fonte da imagem: Baixaki Jogos)
Abram os portões do inferno
Todos em suas posições, hora de iniciar a matança. Em OverRun o objetivo é defender o gerador de energia presente na base dos COGs. Logo de cara, como engenheiros, vimos que o uso errado das metralhadoras automáticas significa morte certa para os humanos. Apesar da bagunça no começo, nos acostumamos e seguramos com tranquilidade os pequenos Locusts.
O mapa testado era realmente minúsculo, portanto não há nem como pensar em levar a defesa até os alienígenas. A segunda rodada de ataques foi rápida, mas devastadora para as nossas defesas. Hora de testar o ferro de solda de Baird nas cercas... Ou não. Um remanescente do time anterior saltou para a nossa base, levando uns três jogadores com ele.

(Fonte da imagem: Baixaki Jogos)

A salvação, curiosamente, foi o disparo poderoso da nossa Gnasher, que lembra uma pequena escopeta serrada em termos de efeitos. Seguramos as pontas por mais um tempo, mas logo ficou evidente que não conseguiríamos sobreviver a tantas patadas dos monstros. Era o momento de assumir a derrota e inverter os papéis. Tão logo a rodada começou, pensamos: hora da vingança.
Chuva de aliens
Do lado Locust tudo fica mais interessante. Não são apenas classes, mas sim personagens completamente diferentes, que chegam a lembrar até mesmo games como Natural Selection em termos de funções. Aqui a escolha da criatura com a qual você quer jogar também é livre, podendo ser feita após cada morte.


De cara nos divertimos com a menor e mais sorrateira das criaturas, o Ticker. Não vamos mentir: um tiro era suficiente para espalhar as patas dele por toda a tela, mas a sua velocidade foi suficiente para causar pânico nos humanos que passeavam pela base. Era como uma distração, enquanto os soldados Locusts maiores realizavam os verdadeiros ataques. Na prática, a função do Ticker é cortar e explodir as cercas de arame farpado, facilitando o acesso para os companheiros de equipe.
O próximo monstro foi o Wretch. Ele é versátil, possui uma patada pesada e um grito capaz de paralisar todos os oponentes. A primeira cobaia estava meio perdida, e não sabia direito para que lado atirar. Foi despedaçado.
Chegando às bases, o jeito foi pular a cerca (literalmente, usando outro recurso do Wretch) e mandar ver nos gritos. Um não foi suficiente para dar conta dos COGs, mas quando achávamos que a morte estava a caminho, um exército de companheiros monstruosos de oito patas chegou para salvar o dia.


Missão cumprida
Com mais um grito carregado, não houve chance para o time adversário, que saiu perdedor na rodada. Uma pena não termos tido tempo nem de ver quais eram as vantagens dos outros tipos de Locusts, disponibilizados na demonstração. Restaram apenas dois, já que os outros quatro estavam bloqueados.
Gears of War: Judgment mostra que a People Can Fly é uma desenvolvedora muito competente, e que Bulletstorm não foi apenas um golpe de sorte. O jogo já possui gráficos lindos, com belos efeitos de iluminação e de disparos. A jogabilidade suave e dinâmica também é um complemento ideal para a velocidade das partidas.

(Fonte da imagem: Baixaki Jogos)
Saímos da sala com um gosto de “quero mais”, e mais uma vez com a certeza de que havíamos testado um dos melhores games apresentados durante a E3 2012, aqui em Los Angeles.

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