Para uma empresa que nunca tinha experimentado o mesmo sucesso da Apple em um lançamento, a grande demanda é um problema até bom, mas o gargalo na produção (pontos dentro de um sistema industrial que limitam a capacidade final de produção) prejudicou parte das vendas na Europa e obrigou algumas operadoras norte-americanas a adiarem as entregas.
O Galaxy S III foi o smartphone da Samsung que recebeu as melhores críticas e está para bater o recorde da fabricante em velocidade de vendas, com mais de 10 milhões de unidades nos dois primeiros meses.
O lançamento aconteceu em um momento oportuno, já que o próximo iPhone só deve sair no final do ano e concorrentes como Google e Microsoft parecem não ter atraído muita atenção no mercado.
"A Samsung talvez tenha sido pega de surpresa pela demanda, não é que subestime os próprios produtos. O provável é que tenha superestimado os concorrentes", disse Carolina Milanesi, analista do Gartner. "Em outras palavras, além do iPhone e do oneX, da HTC, no momento não existe grande concorrência no mercado, e isso certamente pode ter ajudado a Samsung", acrescentou.
Os analistas acreditam que a falta de Galaxy seja apenas temporária, apesar de já ter custado 2 milhões de unidades não vendidas no segundo trimestre. ASamsung prevê outro trimestre de receita recorde para a divisão de celulares, com ajuda do modelo anterior Galaxy II S e da combinação de celular e tablet Galaxy Note.
O Barclays reduziu a projeção de vendas do Galaxy S III no segundo trimestre de 8 milhões para 6,5 milhões, mas elevou em um milhão, para 15 milhões, a projeção para o trimestre seguinte.
A Samsung diz já ter solucionado a falta de peças e que está correndo para atender à demanda. "É simples: a demanda superou nossa expectativa, mas isso não quer dizer que nossa previsão era muito conservadora", afirmou aSamsung à Reuters.
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