Livrarias pedem proteção contra e-books

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Livrarias pedem proteção contra e-books

Associação Nacional de Livrarias divulgou carta aberta com propostas de regulamentação

Kindle Touch
A chegada da Amazon ao Brasil tem incomodado livrarias, que temem pelo futuro de seus negócios. A Associação Nacional de Livrarias (ANL) divulgou carta aberta pedindo por medidas de proteção aos mais de 3,4 mil pontos de vendas de livro espalhados pelo país.

O documento baseia-se em quatro propostas. Uma delas pede que os livros só sejam lançados em plataformas digitais 120 dias após o lançamento da versão em papel. Além disso, a ANL apela pela implantação de um teto de 30% na diferença de preços entre livros físicos e eletrônicos; a limitação em 5% no desconto dos e-books; e o mesmo desconto de revenda do livro digital para todas as livrarias.

“Quem tem poder maior de compra dita as regras, sem levar em conta  a necessidade de preservação da bibliodiversidade, nem a importância de  manter o vigor dos distintos canais de comercialização”, diz a carta.

Contrato com 90 editoras


Amazon iniciou na última quinta-feira, 6, suas operações no Brasil oferecendo mais de 1,4 milhão de e-books – apenas 13 mil em português.

Em seu primeiro dia de opeações, a Amazon  anunciou parceria com 90 editoras brasileiras, incluindo Companhia das Letras, Globo e Intrínseca – que detém os direitos do best-seller “50 tons de cinza”.

O leitor Kindle, com preço sugerido de R$299, ainda não está sendo vendido no Brasil. A Amazon diz que o produto estará disponível “nas próximas semanas”.

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