Já conhece a 'musculação do futuro?'

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Já conhece a 'musculação do futuro?'

Fisiologistas dizem que há uma série de vantagens entre a musculação convencional e a 'do futuro' 

 



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Uma nova técnica que combina eletroestimulação e uma plataforma vibratória está sendo chamada de “musculação do futuro”. A modalidade de treinamento alia dois tipos de contração muscular: a voluntária – por meio do exercício físico – e a involuntária – através dos eletrodos.
 

Quem desenvolveu a “musculação do futuro” foi o fisiologista Paulo Gelatti. Segundo ele, em uma academia normal, para o aluno definir os músculos precisa de muito peso e intensidade; mas aqui é diferente...
"É uma técnica para a pessoa obter resultado e conseguir colocar o peso sem expor a articulação. Vai fazer a contração muscular voluntária e a involuntária feita pelo aparelho, não pelo cérebro. Então a pessoa vai colocar intensidades extra-fisiológicas no músculo para conseguir suportar o exercício",  afirma Paulo Gelatti, fisiologista da Good Vibe.
O fisiologista defende uma série de vantagens entre a musculação convencional e a “do futuro”. Primeiro porque reduziria a fase de adaptação de tendões e ligamentos de seis para até uma semana. O que pode ser traduzido como resultados muito mais rápidos. A técnica também reduziria o risco de lesões, já que as contrações são manipuladas através de um computador portátil.
"Uma hora de vibração equivale a duas horas de musculação. Junto com o estímulo que a gente faz para a performance, dizemos que meia hora de treinamento, duas vezes por semana, seria o mesmo que se ir todos os dias na academia", diz Paulo Gelatti, fisiologista da Good Vibe.
Segundo ele, os benefícios vão além, uma vez que a combinação das contrações voluntária e involuntária não acumula radicais livres nos músculos decorrentes do metabolismo do exercício.
Mas, cuidado, não tente fazer isso em casa. É muito importante o acompanhamento de um profissional para controlar os eletrodos que geram a contração involuntária e também para avaliar a postura na hora de fazer os exercícios.
Bom, mas como não há qualquer estudo publicado sobre a modalidade, e já está mais do que comprovado que as eletroestimulações sozinhas não resolvem nada, ainda há quem questione a eficácia e os efeitos da “musculação do futuro”.
"Não tem como fazermos nenhum tipo de comparação usando a eletroterapia, simulando uma quantidade de peso comparado a um aparelho de musculação. Qualquer técnica nova precisa de estudos científicos que comprovem o que você está falando. Para ter ganho de massa muscular usando a técnica é preciso um artigo científico", afirma David Homsi, fisioterapeuta esportivo.
O fisioterapeuta, que se dedica principalmente a cuidar da prevenção de lesões e recuperação de atletas de alta performance, alerta para alguns cuidados extras antes de aderir à nova modalidade.
"Você pode ter lesões musculares ou a famosa dor muscular tardia, que começa até 24 horas depois do exercício prolongado. Se fizer excesso de uso da musculatura, pode prolongar a dor e ter lesões em longos períodos. Então não vejo como forma benéfica esse tipo de treino", completa Homsi.
E você, também é adepto das academias? O que acha desta nova proposta? Deixe sua opinião nos comentários e participe. Aproveite para saber sobre mais tecnologia envolvida no esporte aqui no site. Conheça o “bike fit”, que ajusta a bicicleta perfeitamente ao ciclista e todos os gadgets que fazem da corrida um esporte ainda mais viciante...

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