Executivo foi um dos responsáveis pelo crescimento da empresa criadora do Windows. O que ele deixa em seu legado?
Você pode saber quem são vários CEOs do mundo da tecnologia, mas dificilmente vai conhecer alguma figura tão excêntrica quanto Steve Ballmer. Ao contrário de outros nomes muito famosos — como Steve Jobs, Eric Schmidt, Tim Cook ou Bill Gates —, Ballmer nunca foi do tipo discreto. Retratado como bonachão, o atual CEO da Microsoft é um verdadeiro showman. Mas isso vai acabar em breve.
Em um comunicado oficial publicado no site da Microsoft, Steve Ballmer anunciou que vai deixar o comando da empresa em algum momento dos próximos 12 meses — ainda não há uma data definida para a aposentadoria do executivo. Mas você conhece a trajetória de Ballmer no mercado da tecnologia? Vamos conhecer um pouco mais da história dele, que é um dos principais nomes do mercado atual.
De primeiro gerente a CEO da Microsoft
Desde a fundação (em 1975) até a chegada de Steve Ballmer (em 1980), a Microsoft só possuía dois nomes de relevância: Bill Gates e Paul Allen, os fundadores da empresa. Foi então que a empresa de Redmond contratou Ballmer para ser o seu primeiro gerente de negócios — ele também está no grupo dos 30 primeiros funcionários a serem contratados para integrar os escritórios da Microsoft.
( Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft )
Ao contrário dos fundadores da empresa, Ballmer não possui formação em engenharia da computação ou nada relacionado a informática. Ele é bacharel em matemática e economia, tendo utilizado seus conhecimentos em gestão para desempenhar uma série de papéis importantes em Redmond. Isso inclui, como é dito na página da Microsoft, os cargos de vice-presidente sênior de vendas e suporte, vice-presidente sênior de software e vice-presidente de marketing.
No ano de 2000, 20 anos após a entrada na Microsoft, Steve Ballmer foi convidado a assumir o papel de CEO da empresa. Com isso, ele ocupou o lugar de Bill Gates, que era o CEO desde a fundação — sendo que Gates passaria a ocupar o cargo de Chefe de Arquitetura de Software, um cargo criado especialmente para o ex-CEO.
A era Ballmer
Steve Ballmer é um homem passional. Ele realmente ama a Microsoft e ama o serviço que a empresa presta à sociedade, deixando isso evidente a cada anúncio de novos produtos. Ballmer reconhece a importância dos desenvolvedores e sabe também que sem eles a Microsoft não chegaria aonde chegou — como o VentureBeat bem lembrou. Vale lembrar que estamos falando de um homem que não é desenvolvedor.
Essa paixão contribuiu, e muito, para que Ballmer trabalhasse arduamente durante os 13 anos em que foi CEO da Microsoft. Foi sob sua gestão que a empresa lançou o Windows XP, que é considerado um dos sistemas operacionais mais bem feitos até hoje. Foi sob sua gestão também que o Windows Vista foi lançado — o que, segundo o The Verge, é o maior arrependimento de Ballmer.
No perfil de Steve Ballmer no site da Microsoft, é revelado que ele foi responsável pela triplicação das vendas dos produtos com a marca e também dobrou os lucros da empresa em relação aos períodos anteriores a 2000.
Sempre acompanhando as tendências do mercado internacional — e em alguns momentos ditando essas tendências, a Microsoft de Ballmer foi obrigada a abandonar a exclusividade dos computadores (havia pouco investimento em plataformas móveis) para ir também aos smartphones e tablets. Mesmo assim, a empresa não abandonou desktops e notebooks, que ainda são o principal mercado.
Em 2009, a empresa lançou o Windows 7 e três anos depois foi a vez do Windows 8. Enquanto o primeiro exemplo foi sucesso de vendas, o segundo ainda caminha a passos lentos. E a dificuldade em conseguir números melhores nos portáteis, somada à lentidão na adesão do Windows 8, seria uma das principais razões pelas quais Ballmer estaria abandonando o cargo de CEO.
A grande dúvida que surge agora é relacionada ao futuro da Microsoft. Afinal, quem será o próximo CEO quando Ballmer finalmente se aposentar? A resposta para isso deve surgir dentro de alguns meses, mas ainda é um grande mistério. Mesmo assim, uma série de especulações já começam a circular e apontam para vários nomes. Alguns deles são de executivos da empresa e outros são de outras companhias.
( Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft )
Em relação aos executivos que já fazem parte da Microsoft, há três nomes com grandes chances. Segundo o que um analista da Forrester disse ao Mashable, Qi Lu (VP executivo de aplicativos e serviços), Eric Rudder (VP executivo de estratégias e pesquisa) e Kirill Tatarinov (VP executivo de soluções de negócios) são os principais indicados até o momento.
Quanto aos “outsiders”, aqueles que não fazem parte do quadro atual da Microsoft, um dos nomes mais cogitados já é bem conhecido pelos consumidores: Steven Sinofsky. Ele é ex-presidente da divisão Windows e não teria problemas com a cultura organizacional da empresa — apesar de a saída dele ter sido controversa. Com essa mesma vantagem, ainda seria possível cogitar o nome de Stephen Elop, ex-chefe da divisão de negócios da Microsoft e atual CEO da Nokia.
No perfil de Steve Ballmer no site da Microsoft, é revelado que ele foi responsável pela triplicação das vendas dos produtos com a marca e também dobrou os lucros da empresa em relação aos períodos anteriores a 2000.
Mudança de cenário: o avanço dos portáteis
Em 2009, a empresa lançou o Windows 7 e três anos depois foi a vez do Windows 8. Enquanto o primeiro exemplo foi sucesso de vendas, o segundo ainda caminha a passos lentos. E a dificuldade em conseguir números melhores nos portáteis, somada à lentidão na adesão do Windows 8, seria uma das principais razões pelas quais Ballmer estaria abandonando o cargo de CEO.
Quem vem agora?
( Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft )
Em relação aos executivos que já fazem parte da Microsoft, há três nomes com grandes chances. Segundo o que um analista da Forrester disse ao Mashable, Qi Lu (VP executivo de aplicativos e serviços), Eric Rudder (VP executivo de estratégias e pesquisa) e Kirill Tatarinov (VP executivo de soluções de negócios) são os principais indicados até o momento.
Quanto aos “outsiders”, aqueles que não fazem parte do quadro atual da Microsoft, um dos nomes mais cogitados já é bem conhecido pelos consumidores: Steven Sinofsky. Ele é ex-presidente da divisão Windows e não teria problemas com a cultura organizacional da empresa — apesar de a saída dele ter sido controversa. Com essa mesma vantagem, ainda seria possível cogitar o nome de Stephen Elop, ex-chefe da divisão de negócios da Microsoft e atual CEO da Nokia.
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O que você acha da saída de Ballmer do comando da Microsoft? Será que ele realmente precisa de uma aposentadoria (após mais de 30 anos servindo a empresa) ou os atuais números do Windows é que pressionaram o executivo a abandonar o cargo? E quem será o próximo grande nome da Microsoft? Esses mistérios ainda vão demorar um pouco para serem solucionados.
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