Galaxy S6: o que esperar do novo top de linha da Samsung

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Galaxy S6: o que esperar do novo top de linha da Samsung



Se por alguns anos a Samsung se viu dominando o coração dos consumidores de aparelhos Android, nestes últimos tempos ela foi surpreendida pelo crescimento de empresas como aMotorola e a LG. O Galaxy S5 não teve o mesmo impacto no mercado de outros dispositivos da mesma linha, e isso é bem evidente — Moto X, G2, G3 e outros smartphones têm chamado mais atenção do que o dispositivo da Samsung.
Mas o que fez com que o aparelho de uma das linhas mais respeitadas do mundo fosse menos bem-sucedido que seus antecessores? Uma das respostas mais contundentes está na falta de renovação. Desde o Galaxy S2 houve poucas mudanças efetivas nos dispositivos, e isso ainda deve ser somado ao fato de que os atuais aparelhos top de linha da Samsung custam mais caro do que alguns dos principais rivais.
Existe solução para que a companhia volte ao topo? Certamente! A Samsung ainda é líder no segmento de smartphones — o grande número de modelos permite que ela aja em diversos nichos aquisitivos, por exemplo — e só precisa se colocar nos eixos para que consiga retomar o seu lugar em meio aos flagships. Como não há tempo a perder, isso deve acontecer já na próxima versão dos aparelhos.
Atenção: como ainda não existem imagens do próximo smartphone da Samsung, utilizamos fotografias do Galaxy S5 para ilustrar este artigo.

Galaxy S6: o Projeto Zero

Segundo fontes ligadas à Samsung, o próximo smartphone top de linha da companhia está sendo tratado internamento como Projeto Zero. Apenas para situar os leitores: o S4 foi o Projeto J, o S5 foi o Projeto K e, teoricamente, o S6 seria o Projeto L, mas a Samsung teria percebido que está na hora de investir em renovação. Por esse motivo, o próximo aparelho teria o codinome já mencionado.
Recomeçar do zero é necessário quando um aparelho perde a confiança do mercado. O Galaxy deixou de oferecer coisas novas para os consumidores, e isso fica muito claro quando percebemos que ele vem apenas sendo renovado e substituído, sem um grande diferencial realmente capaz de fazer com que o mercado perca o fôlego. Mas como recomeçar do zero neste momento?
Em novembro, rumores começaram a circular informando que a Samsung deve passar por uma grande mudança na mesa diretiva. Segundo o que informa The Wall Street Journal, J.K. Shin deve ser substituído por B.K. Yoon na supervisão da divisão Mobile da companhia. Isso seria um dos primeiros passos para que as mudanças nos aparelhos ocorram já em 2015. E para marcar esse processo, é bem possível que vejamos um smartphone poderoso.

Design inovador

Compare o design empregado nos smartphones da linha Samsung Galaxy S. Desde o S2, quase nada de novo foi mostrado nos aparelhos — salvo as pequenas adaptações para que as telas maiores ficassem mais bem encaixadas, é claro. A utilização de componentes plásticos também já está um pouco defasada, e muitos consumidores procuram por opções mais charmosas.
Se estamos falando de um “Projeto Zero” — que talvez nem venha ao público como um Galaxy S6, mas sim inaugurando uma nova série de aparelhos —, é vital que exista essa tão esperada renovação. Não sabemos como vai ser o design do novo smartphone, uma vez que nada sobre ele foi visto até o momento, mas se a Samsung está mesmo planejando se renovar no mercado, não há como esperar outra coisa.

Tela Quad HD

Quando o Samsung Galaxy S5 foi apresentado ao público, foi um pouco decepcionante saber que um display AMOLED de 5,1 polegadas teria apenas 1920x1080 pixels de resolução. Mesmo com toda a vibração das cores que o aparelho oferece, ainda há alguns momentos em que ela deixa a desejar — ainda mais se compararmos essa resolução com a presente em alguns concorrentes no mercado.
Por essa razão, não há como esperar que os novos aparelhos sejam apresentados pela Samsung com uma tela que não seja Quad HD. Além de aumentar a quantidade de pixels, isso também faz com que a densidade deles seja melhorada — o que vem sendo bastante exigido pelo mercado internacional.
Quanto ao tamanho das telas que serão utilizadas, não devemos esperar um crescimento grande, uma vez que a fabricante já domina o mercado de aparelhos maiores com o Galaxy Note. Mesmo assim, é bem provável que o novo smartphone surja com um display de 5,4 ou 5,5 polegadas, ficando mais próximo do iPhone 6 Plus — lembrando que o iPhone 6 “normal” possui 4,7 polegadas.

Um novo processador 64 bits

A Apple iniciou a transição dos processadores para a arquitetura de 64 bits em 2013 (com o iPhone 5S), mas os aparelhos com Android ainda não tiveram uma grande representação nesse ponto — lembrando que o Android Lollipop traz suporte total a esse tipo de componente de hardware. Mas em 2015, são grandes as chances de que o flagship da Samsung inove no mercado.
Com esse tipo de componente, espera-se que os aparelhos tenham melhor desempenho em execução de multitarefas e também no aproveitamento de recursos do sistema operacional. Mas ainda é preciso esperar para que possamos saber exatamente qual é o processador que vai equipar os aparelhos. Será que ele terá um chip Qualcomm? Será um Exynos? Teremos mais de um modelo nas lojas?
Há grandes rumores que dizem que haveria uma versão com Qualcomm Snapdragon 810 para os Estados Unidos e outros mercados preferenciais do ocidente, enquanto um Exynos 7420 produzido pela própria Samsung seria levado ao mercado oriental e também a outros mercados secundários.
Em conjunto com isso, também temos uma série de outras melhorias no hardware do Galaxy S6 “Projeto Zero”. Uma GPU com mais velocidade e aproveitamento energético é essencial para que o aparelho consiga sucesso. Além disso, estima-se que o novo smartphone chegue às lojas com a mesma quantidade de memória RAM vista no Note 4: 3 GB para mais qualidade e autonomia dos apps.

Tudo em um só chip

Independente de qual seja o processador escolhido pelos desenvolvedores da Samsung, uma coisa é quase certa: o novo aparelho terá as funções de conectividade reunidas em um único chip. Isso significa que o Galaxy S6 terá o “modem 4G LTE” integrado no chip principal. Por que isso é bom? Porque representa menos consumo de energia durante a navegação — o que é vital atualmente.
Mais do que isso, também devemos ver o processador com outras grandes funções integradas. A localização global (GPS) e outros sensores de orientação devem fazer parte de um sistema único — o que também faz com que menos bateria seja utilizada. Vale dizer que ainda estamos nos referindo a rumores, mas as chances de que isso aconteça não são nada remotas.

E o armazenamento?

Hoje, com os aumentos de resoluções e melhorias nas conexões com a internet, ficou muito mais difícil armazenar tudo o que precisamos em pouco espaço de memória interna. Logo, se pensarmos que são grandes as chances de vermos o Galaxy S6 com melhor aproveitamento das conexões 4G e com resoluções muito maiores, fica bem claro que 16 GB não devem ser suficientes para os consumidores.
Ou seja, o que esperamos acontecer na próxima versão é um aumento dessa capacidade. O dispositivo não deve surgir no mercado com menos do que 32 GB de espaço para o armazenamento de documentos, músicas e aplicativos. É válido dizer que esse movimento deve ser de todos os tops de linha, não sendo limitados apenas ao aparelho da Samsung.

Uma câmera condizente

As câmeras dos aparelhos Galaxy S5 e Galaxy Note 4 possuem 16 megapixels de resolução máxima, mas os resultados delas são bem diferentes. Enquanto a do S5 oferece resultados ruins para ambientes escuros, a do phablet consegue neutralizar esse problema de uma maneira satisfatória — o que significa imagens com maior qualidade do que as obtidas no smartphone.
Isso só foi possível graças a um tratamento mais competente que a Samsung decidiu dar ao sensor, que passou a oferecer pixels com tamanhos mais adequados e condizentes ao que se esperava. No próximo flagship, esse trabalho deve ser continuado e, talvez, melhorado. Somente se isso realmente acontecer é que o Galaxy S6 poderá ser referência no quesito “fotografia”.
Mas é claro que o sensor não é o único fator que deve ser levado em consideração. O Galaxy S6 também precisa contar com melhorias na estabilização óptica e na iluminação dos pixels. Se isso acontecer, talvez a Samsung consiga competir com seus rivais novamente — lembrando que a câmera do S5 é bem inferior à dos iPhones e também à LG G3.

Dando adeus ao Touchwiz?

Muitas funções, muitos apps, muitos recursos, muita poluição... Assim é a interface-padrão da Samsung nos aparelhos Android. Controversa e rejeitada por muitos usuários mais avançados, a TouchWiz é considerada um atraso por muitos, apesar de ter sido elogiada no começo de sua jornada — principalmente por ajudar consumidores sem conhecimentos em smartphones a terem acesso a quase tudo o que precisavam.
Nos últimos anos — com a popularização do Android e com outras interfaces mais rápidas conquistando espaço —, as falhas do TouchWiz foram evidenciadas. Pesado e lento em relação a seus principais rivais, o sistema está longe de ser o que a grande maioria dos consumidores espera, ainda mais quando analisamos as possibilidades que o hardware oferece.
O que vai ser do Galaxy S6 ainda é um mistério. Sabemos que o Android Lollipop e seu Material Design trouxeram novas possibilidades para os desenvolvedores, mas como a Samsung vai aproveitar isso? Só saberemos no próximo ano. A verdade é que seria ótimo vermos o novo aparelho sem o TouchWiz... ou pelo menos com uma versão mais competente dele.

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Como você pode ver, as expectativas para a chegada do novo Galaxy S6 “Projeto Zero” são grandes. É preciso que a companhia coreana realmente inove no próximo modelo, pois somente assim será possível vermos o aparelho conseguindo resultados similares ao de modelos anteriores. Será que as expectativas serão satisfeitas pela fabricante?

FONTE(S)
IMAGENS

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